Relâmpagos artificiais são considerados relâmpagos que dependem da ação do homem para ocorrer. Relâmpagos que atingem aviões, foguetes e relâmpagos que ocorrem em estruturas elevadas (boa parte dos relâmpagos solo-nuvem) podem ser classificados nesta categoria.
Relâmpagos artificiais também têm sido obtidos por foguetes lançados em direção a nuvens de tempestade, desenrolando um fio condutor. Tal técnica, que permite determinar o local e instante da queda do relâmpago, tem sido largamente utilizada para testar a resposta de diversos equipamentos à corrente elétrica e à radiação gerada pelo relâmpago.
Quando o fio condutor se estende até o solo, o relâmpago ocorre similar a um relâmpago solo-nuvem. Já quando o fio condutor é interrompido antes de atingir o solo, o relâmpago inicia-se através de um líder bidirecional, formado por um líder escalonado positivo e um negativo. As descargas de retorno de relâmpagos artificiais tendem a ser mais fracas do que a de relâmpagos nuvem-solo, sendo similares às de relâmpagos solo-nuvem. O primeiro relâmpago artificial gerado por um foguete no hemisfério sul foi feito no Brasil pelo ELAT em 1999.