Relâmpagos têm sido observados por câmeras rápidas com resolução temporal bem menor do que os cerca de 30 milissegundos das câmeras convencionais.
As primeiras observações foram feitas na África do Sul entre as décadas de 1930 a 1950, com uma câmera denominada câmera de Boys. Esta câmera consistia em uma máquina fotográfica onde o filme era mecanicamente movimentado de modo a que diferentes etapas da descarga fossem registradas em diferentes partes do filme.
A partir da década de 1970, câmeras CCD de alta velocidade digitais tornaram-se disponíveis, cada vez com maior velocidade e menor resolução temporal. Tais câmeras permitem visualizar etapas dos relâmpagos não observadas pelas câmeras comuns e, quando comparadas com observações da radiação elétrica do relâmpago, revelam novos aspectos da corrente do relâmpago.
Pesquisadores do Elat registram raios com equipamentos que gravam até 30 mil quadros por segundo.