Medidas da intensidade máxima da corrente elétrica do relâmpago têm sido feitas desde o final do século XIX com aferições do campo magnético residual em rochas basálticas, próximas ao local de incidência do relâmpago.
Desde o início da década de 1920, esta técnica passou a ser empregada a partir do registro do campo magnético induzido em dispositivos desenvolvidos para este propósito, denominados elos magnéticos.
A partir da década de 40, medidas da corrente elétrica a partir de sensores colocados na base de torres metálicas com algumas dezenas de metros, erguidas normalmente no topo de montanhas em regiões de grande incidência de relâmpagos, começaram a ser realizadas. As primeiras medidas utilizando este método foram feitas na Suíça entre as décadas de 1940 e 1970. A técnica também foi aplicada na Itália e África do Sul e é realizada atualmente no Brasil, Canadá e Japão.
Evidências sugerem que a presença da torre possa diminuir a ocorrência de relâmpagos nuvem-solo e aumentar a ocorrência de relâmpagos solo-nuvem, em relação a um ponto qualquer no solo. Também existem evidências de que a presença da torre altere a distribuição de corrente das descargas que incide na torre em relação às descargas que ocorrem no solo.