INPECCST ELAT
ELAT - Grupo de Eletricidade Atmosférica
  • HOME
  • ELAT
    • Histórico
    • Principais Resultados
  • CONCEITOS
    • Eletricidade Atmosférica
      • Como começaram os estudos?
      • Estrutura Elétrica da Atmosfera
      • Circuito Elétrico Atmosférico Global
    • Relâmpagos
      • Definição
      • História
      • Tipos
      • Origem
      • Modelagem da Corrente Elétrica
      • Radiação Eletromagnética
      • Energia Total
      • Ondas Acústicas
      • Ocorrência na Terra
      • Relâmpagos Artificiais
      • Parametrização em Modelos
      • Corrente elétrica do raio
    • Tempestades
      • Conceitos meteorológicos
      • Tipos
      • Estágios
      • Mecanismos de Eletrificação
      • Estrutura Elétrica
      • Modelagem da Eletrificação
    • INFORMAÇÕES
      • Relâmpagos e Efeitos
        • Aquecimento Global
        • Animais
        • Sistema Elétrico
        • Barcos
        • Aviões
        • Árvores
        • Solo
        • Química da Baixa Atmosfera
      • Técnicas
        • Espectrometria
        • Sistemas de Detecção
        • Medidas diretas de corrente no solo
        • Câmeras de Alta Velocidade
        • Indução por Foguetes
        • Indução por Laser e Jatos de Água
        • Sensores Óticos em Satélites
        • Fotografias
      • Fenômenos Associados
        • Emissões Óticas na Alta Atmosfera
        • Radiação x Gama
        • Ressonância de Schumann
        • Emissões Magnetosféricas
      • Incidência de descargas no país
    • CURIOSIDADES
      • Você sabia?
      • Mitos e Lendas
      • Os raios e a origem da vida
      • Ocorrências de raios - Outros planetas
      • Relação entre urbanização e raios
      • Como se formam os raios
      • Mortes por Raios - Infográfico
    • PROTEÇÃO
      • Seres Humanos
      • Edificações/ Pára-raios
      • Cartilha de Proteção contra Raios
    • FALE CONOSCO

    Aviões

    Aviões comerciais são atingidos por relâmpagos uma vez por ano em média. Em geral, durante procedimento de aterrissagem ou decolagem, em alturas inferiores a 5 km. Como consequência, a fuselagem do avião sofre avarias superficiais. A forma e o tamanho do avião também podem atrair as descargas.
    Na maioria das vezes, a intensificação do campo elétrico pela presença do avião na proximidade ou mesmo dentro de uma nuvem eletrificada ou de uma nuvem detempestade, dá início a um relâmpago induzido, que se inicia por um líderbidirecional, similar a um relâmpago induzido pelo método de altitude. Esselíder também pode ser gerado quando um líder escalonado aproxima-se de umavião. Após iniciado, o relâmpago induzido pode se tornar um relâmpagointranuvem (na maioria dos casos), nuvem-solo ou entre nuvens.
    Os relâmpagos intranuvem induzidos por aviões costumam apresentar picos de corrente mais intensos do que aqueles naturais, enquanto os relâmpagos nuvem-solo induzidos por aviões costumam apresentar picos de corrente menosintensos do que os naturais. Relâmpagos induzidos por aviões normalmente apresentam correntes contínuas.
    Acidentes com aviões ocasionados por relâmpagos são raros, mas existem. O pior deles ocorreu em 1963 nos Estados Unidos quando um relâmpago atingiu o tanque de combustível de um Boeing 707 causando a explosão do tanque, a queda do avião e a morte de 81 pessoas.
    No final da década de 60, a indústria aeroespacial modificou o sistema de combustível dos aviões, praticamente eliminando o risco de tais acidentes e a partir daí, os relâmpagos têm produzido apenas danos parciais na fuselagem do avião e nas antenas externas. Os sistemas eletrônicos dos aviões costumam ser blindados de modo a minimizar possíveis interferências das radiações produzidas pelos relâmpagos. Os acidentes com aviões também diminuíram pelo fato de os pilotos evitarem voar próximo às nuvens de tempestade. Além de evitarem os relâmpagos, este procedimento também serve para evitar as rajadas e micro rajadas associadas às tempestades.
    Uma pessoa dentro de um avião também está protegida, pois o relâmpago tende a fluir ao longo das partes metálicas externas, não penetrando no avião e seguindo seu caminho na atmosfera. Em geral, os relâmpagos percorrem o avião seguindo um caminho entre o nariz e a cauda, ou de uma asa para a outra - regiões onde o campo elétrico na atmosfera é mais intensificado pela presença do avião.
    No entanto, o uso de materiais não metálicos na construção de modernos aviões deve ser investigado, devido à falta de capacidade destes materiais de blindar o interior do avião dos campos eletromagnéticos gerados pelo relâmpago. Tais campos podem afetar os componentes eletrônicos mais sensíveis do avião,causando panes parciais nos instrumentos da aeronave.
    Copyright © INPE/ELAT - Grupo de Eletricidade Atmosférica
    Login:Senha: