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INPE promove curso sobre sensoriamento remoto na oceanografia

por INPE
Publicado: Ago 03, 2006
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São José dos Campos-SP, 03 de agosto de 2006

Imagem INPE promove curso sobre sensoriamento remoto na oceanografia

O uso das imagens de satélites na análise dos ecossistemas marinhos será estudado entre os dias 7 e 25 de agosto no INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, em São José dos Campos. Trata-se da segunda parte do curso “Evaluation of satellite ocean-color algorithms and products in coastal regions of Central and South America”, que integra o Programa de Professores Visitantes na área de Oceanografia - uma iniciativa conjunta da Fundação Nippon (NF) e dos Parceiros para a Observação Global dos Oceanos (POGO).

“Este treinamento propõe o uso do sensoriamento remoto da cor do oceano como uma ferramenta para estudo e análise dos ecossistemas marinhos”, resume Milton Kampel, pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE e coordenador do evento. Ele explica que a primeira parte do curso, realizada com sucesso entre 17 de abril e 12 de maio deste ano, foi destinada à caracterização da reflectância marinha (cor do oceano), dos processos bio-ópticos marinhos, medições in situ, modelagem e métodos inversos, assim como da fotossíntese e produção primária fitoplanctônica. As atividades foram desenvolvidas na sede do INPE, em São José dos Campos, e nas dependências do Instituto Oceanográfico da USP, em São Paulo e na base de Ubatuba.

A segunda parte será ministrada pelo professor visitante Dr. Robert Frouin, do Instituto de Oceanografia Scripps (SIO) da Universidade da Califórnia San Diego, EUA, que contará com o auxílio do Prof. Dr. Ichio Asanuma, da Universidade de Tókio, Japão. Desta vez o curso destacará o sensoriamento remoto orbital da cor do oceano e terá como participantes alunos de doutorado e jovens cientistas da América do Sul e Central, interessados em trabalhar com análises quantitativas de dados biológicos no ambiente marinho e nas interações biofísicas.

Segundo Milton Kampel, o curso deve ser visto como o início de uma longa cooperação e um esforço sustentado de capacitação na região, já que as atividades dos participantes serão acompanhadas por alguns anos após o término do programa. “Espera-se que o legado deste treinamento se perdure no futuro”, afirma o pesquisador do INPE. A iniciativa resultará em contribuição para a ANTARES, uma rede integrada de estações de coleta de dados costeiros e de satélites focados no estudo e detecção de mudanças no ambiente marinho em torno da América Latina. Maiores informações sobre o curso no site www.dsr.inpe.br/nfpogo, e sobre a rede ANTARES em www.antares.ws.


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