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“Um programa espacial do tamanho do Brasil”. INPE terá Planejamento Estratégico com este foco e processo começa neste dia 16

por INPE
Publicado: Mai 10, 2006
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São José dos Campos-SP, 10 de maio de 2006

Imagem “Um programa espacial do tamanho do Brasil”. INPE terá Planejamento Estratégico com este foco e processo começa neste dia 16

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), dentro de sua área de atuação, está empenhado em suprir as necessidades nacionais com um programa espacial do tamanho do Brasil. O que isto significa? Capacitar o país a produzir ciência e tecnologia de acordo com as demandas brasileiras, relacionadas às atividades espaciais, de forma eficiente e sistemática. Com este foco, será lançado no próximo dia 16 de maio o “Planejamento Estratégico do INPE”, que será desenvolvido durante todo o ano de 2006 com o objetivo de produzir um Plano Diretor e um Plano Operacional que nortearão as ações do Instituto de 2007 a 2011. O lançamento, no auditório do Laboratório de Integração e Testes do Instituto, em São José dos Campos, às 9h30, terá a presença do secretário executivo do MCT, Luís Manuel Rebelo Fernandes, do diretor do INPE, Gilberto Câmara, e de todos os envolvidos no processo.

“O objetivo geral é identificar as transformações necessárias para ampliar a efetividade e a eficiência das ações do INPE junto à sociedade brasileira, bem como capacitá-lo para as incertezas e demandas do futuro, internalizando e sistematizando a cultura do planejamento e da prática estratégica”, explica Décio Ceballos, coordenador de Planejamento Estratégico e Avaliação do INPE, destacando que o processo é conduzido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do MCT em parceria com o Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação da Unicamp.

Neste momento, estão sendo formados grupos temáticos dentro do Instituto para discutir o potencial de demanda do Brasil para o programa espacial e seu papel no cenário internacional, a inserção institucional do INPE no governo federal e, em particular, no Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE) e suas adequações às necessidades brasileiras, a dinâmica econômica e produtiva do setor espacial, alternativas de financiamento, entre outras questões. No total, serão 11 grupos de trabalho formados por servidores que, no prazo de quatro meses, definirão uma proposta de planejamento e um plano de trabalho.

O processo depende da participação de todo o quadro do Instituto, de pesquisadores e tecnologistas ao pessoal de apoio administrativo. “Todos os documentos serão validados após ampla discussão com os interessados”, diz Décio Ceballos. A mobilização interna é essencial ao estabelecer o comprometimento com as ações propostas. O plano de gestão foi concebido para garantir a objetividade do processo e evitar a dispersão das discussões de problemas menores que podem ser resolvidos no contexto de sua gestão operacional. Além disso, prevê-se a contratação de estudos externos para incorporar novas idéias e complementar a competência interna.

“O INPE precisa de transformações para continuar sendo excelente e melhor atender as necessidades da sociedade, mas a viabilidade das mudanças depende da qualidade do processo de Planejamento Estratégico: com foco e objetividade nos trabalhos, mobilização dos atores, base metodológica em ciências e técnicas de planejamento, e conteúdos de alto nível nos estudos e formulações de estratégias”, continua Décio Ceballos.

Para a Direção do INPE, além do foco nos segmentos de demanda de interesse da sociedade, o desenvolvimento sustentável econômico ou político do programa espacial depende de estratégias de definição das missões, dos produtos e serviços espaciais orientados a demanda social; de pesquisa e desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico; e de desenvolvimento da capacidade de produção industrial. Também devem ser enfatizadas estratégias de integração como intercâmbio de pesquisadores, cursos de pós-graduação, divulgação e transferência de tecnologia no âmbito nacional e internacional. Finalmente, o programa espacial é um instrumento de cooperação internacional e de política industrial que deve responder aos grandes desafios nacionais e propiciar o avanço do conhecimento. Décio Ceballos afirma que o Planejamento Estratégico caminha nesta direção. “Não vamos produzir um documento burocrático. Estamos definindo ações de forma compartilhada para ampliar a atuação do INPE através deste processo que envolve participação, flexibilidade, comunicação permanente, convergência e compromisso”, conclui.

Mais informações sobre o Planejamento Estratégico do INPE no site http://planejamento.sir.inpe.br/

Servidores assistem apresentação do Grupo Gestor do Planejamento Estatégico


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