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América do Sul passa a receber imagens CBERS

por INPE
Publicado: Abr 06, 2006
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São José dos Campos-SP, 06 de abril de 2006

Imagem América do Sul passa a receber imagens CBERS

Imagens do CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) estão disponíveis gratuitamente para os países da América do Sul localizados na área de abrangência da Estação de Recepção de Cuiabá (MT).

A abertura do Catálogo de Imagens CBERS sem restrições e sem custo para países vizinhos a Brasil e China foi decidida na última reunião do Comitê Conjunto do Programa CBERS, realizada em março em Pequim, seguindo diretrizes estabelecidas pelos dois governos, dentro da concepção de uso dos dados para fins pacíficos, em benefício das sociedades civis interessadas. A política conjunta foi definida em 2004 entre Brasil e China e já previa autonomia dos países para as áreas de abrangência de suas estações de recepção.

O novo serviço foi apresentado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia), responsável pelo Programa CBERS no Brasil, nos dias 28 e 29 de março, no Chile, durante a reunião preparatória da 5ª Conferência Espacial das Américas, que acontece em julho.

A ampliação da distribuição de imagens beneficiará os seguintes países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana Inglesa, Colômbia, Equador, Uruguai, Paraguai e Bolívia; Argentina, Chile, Peru e Venezuela. Para ter acesso às imagens, antes restritas ao território nacional, o usuário deve acessar o Catálogo de Imagens pela Internet e preencher o formulário com informações de latitude e longitude da área de interesse. As imagens solicitadas são enviadas em poucos minutos, também pela Internet.

O Brasil é o maior distribuidor de imagens de satélite do mundo, graças à política de distribuição gratuita implantada em junho de 2004. Até março deste ano, haviam sido distribuídas 190 mil imagens a usuários do território brasileiro. Mais de 1.500 instituições, entre órgãos públicos, universidades, centros de pesquisas e ONGs, além da iniciativa privada, utilizam as imagens do satélite sino-brasileiro.

Região de Buenos Aires e do Rio da Prata. As águas dos rios Paraná e Uruguai se dispersam ao largo de Buenos Aires, formando a grande pluma azul mais claro que avança para o Oceano Atlântico.


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