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Pesquisadores do INPE medem poluição urbana em Campinas

por INPE
Publicado: Mai 22, 2007
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São José dos Campos-SP, 22 de maio de 2007

Imagem Pesquisadores do INPE medem poluição urbana em Campinas

A equipe do Laboratório de Ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizou sondagens meteorológicas e de ozônio para avaliar a qualidade do ar na região metropolitana de Campinas. A campanha aconteceu na semana de 14 a 18 de maio, na Unicamp, e foi parte experimental do projeto de pesquisa de Pós-Doutorado “Avaliação da Qualidade do Ar para o Ozônio na Região Metropolitana de Campinas”, da Dra. Cláudia Boian (USP/IAG/Ciências Atmosféricas).

Financiado pela FAPESP, o projeto de pesquisa conta com a participação da USP, INPE e Unicamp e tem por objetivo determinar os parâmetros químicos, meteorológicos e de emissões que influenciam na qualidade do ar para ozônio na região metropolitana de Campinas. Também são avaliadas as interações entre esta região e a área metropolitana de São Paulo.

De acordo com dados de qualidade do ar da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), as concentrações de ozônio troposférico na região metropolitana de Campinas rotineiramente excedem o padrão de qualidade do ar. Em 2003 e 2004, respectivamente, foram 39 e 30 ultrapassagens do padrão. Para descrever as interações entre as duas regiões, o modelo fotoquímico CIT, desenvolvido no California Institute of Techonology (Caltech) e Carnegie Mellon University, está sendo utilizado para simular a dinâmica da poluição para ozônio nas regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo.

“Este projeto complementa uma proposta mais abrangente de políticas públicas, que é o ‘Estudo do Ozônio Troposférico em Regiões Urbanas’ coordenado pela Prof. Dra. Maria de Fátima Andrade, da USP/IAG/Ciências Atmosféricas, do qual o Laboratório de Ozônio participa como colaborador”, informa Neusa Paes Leme, pesquisadora do INPE.

Uma nova ação está prevista para o período de 28 a 31 de maio, em Cubatão (SP), onde serão feitas medidas de ozônio, radiação UV e sondagens meteorológicas.



Pesquisadores lançam balão meteorológico durante a campanha de sondagem em Campinas


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