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Nova cobertura do satélite GOES-10 reduzirá efeitos dos desastres naturais

por INPE
Publicado: Abr 09, 2007
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São José dos Campos-SP, 09 de abril de 2007

Imagem Nova cobertura do satélite GOES-10 reduzirá efeitos dos desastres naturais

Habitantes da América do Sul passam, a partir de agora, a usufruir dos benefícios gerados pelo reposicionamento do satélite americano GOES-10, controlado pela NOAA (Administração Nacional do Oceano e Atmosfera). A medida tem como objetivo reduzir os efeitos dos desastres naturais na região. O sucesso da operação será anunciado amanhã, 10 de abril, em entrevista coletiva na Embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, com a participação do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilberto Câmara.

“O reposicionamento do GOES-10 possibilita uma vigilância constante das condições atmosféricas que desencadeiam os desastres naturais, e é muito gratificante para os Estados Unidos poder contribuir para o incremento da qualidade e da quantidade de dados disponíveis para os nossos parceiros latino-americanos”, afirmou o pesquisador Conrad C. Lautenbacher, da NOAA.

A medida integra as ações de expansão para a América do Sul do GEOSS (Sistema de Sistemas de Observação Global da Terra), por meio do qual instituições de pesquisa buscam ampliar a capacidade de monitoramento ambiental do planeta. Nesse sentido, a NOAA vem realizando parcerias com países e organizações científicas na América e no Caribe, visando compartilhar dados de observação da Terra e desenvolver e incrementar redes de dados. As nações envolvidas devem trabalhar juntas para assegurar que os dados e informações do satélite sejam disseminados e plenamente utilizados.

“O satélite está funcionando perfeitamente”, afirmou Gilberto Câmara, diretor do INPE. “Até há pouco tempo, a regularidade da cobertura de imagens da América do Sul ficava comprometida quando um furacão surgia no Atlântico Norte”. Nestas ocasiões, a meteorologia norte-americana colocava toda a sua capacidade de monitoramento na cobertura do evento. Com isso, o satélite que também dava cobertura à América do Sul passava a monitorar prioritariamente o fenômeno, deixando o continente em segundo plano.

A NOAA encerrou no final do ano passado a manobra do GOES-10 transferindo-o da órbita 135º Oeste para a 60º Oeste. Após os ajustes necessários, o satélite entrou em operação com posicionamento orbital e condições privilegiadas, nunca antes obtidos, na cobertura da América do Sul.


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