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Palestras

Dia 18/08

Palestra 1: Revisão Sistemática da Literatura, para quê?[+]
Dra. Magda Aparecida Silvério Miyashiro

Magda Aparecida Silvério Miyashiro


Horário: 15h15

Resumo da Palestra:

O que é Revisão Sistemática da Literatura (RSL), sua importância nos trabalhos científicos, e uma visão geral dos passos de uma RSL.



Resumo do Palestrante:

Doutora em Engenharia e Tecnologia Espaciais na área de concentração em Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Mestre em Computação Aplicada também pelo INPE. Professora de Engenharia de Software, Qualidade de Software, Redação Científica entre outras. Experiência em Desenvolvimento de Sistemas em grandes empresas do Setor Automotivo e Bancos.

Link: https://youtu.be/ZPchWxA3_60





Dia 19/08

Palestra 2: Tecnologia de Satélites no Agronegócio[+]
Dr. Antonio Yukio Ueta

Antonio Yukio Ueta


Horário: 09h00

Resumo da Palestra:

A população mundial poderá chegar a cerca de 10 bilhões de habitantes em 2050, segundo vários estudos divulgados pela ONU. O aumento populacional e as preocupações com a qualidade e quantidade de água e solo fértil disponíveis no nosso planeta, impõem ao agronegócio um desafio muito grande para os próximos 30 anos, que é aumentar em 70% a produção de alimentos.

É importante que essa meta de aumento da produtividade agropecuária seja alcançada dentro dos pressupostos da sustentabilidade ambiental e responsabilidade social. Dentro desse contexto, a tecnologia de satélites tem sido uma aliada do agronegócio, permitindo ao agropecuarista tomadas de decisão mais assertivas no seu dia a dia de trabalho. Nesta palestra serão apresentados, além de um cenário geral sobre o assunto, alguns tipos de satélites que fornecem informações sobre previsão do tempo, avaliação da extensão de áreas de cultivo, previsão de safra, monitoramento de culturas, rastreamento de animais, comunicação e navegação nos pastos e lavouras.



Resumo do Palestrante:

Bacharel em Física e Mestre em Física de Plasmas pela Universidade de São Paulo, Doutor em Física de Semicondutores pela Johannes Kepler Universität, da Áustria. Foi Tecnologista do INPE de 1985 a 2018. Participou de treinamento no Institute of Space and Astronautical Science-ISAS, em Sagamihara, no Japão, e capacitação no Summer Space Program-SSP07 da International Space University-ISU, em Pequim, China. Foi Vice-Coordenador Acadêmico do Space Studies Program-SSP10 da International Space University-ISU, em Estrasburgo, França e Coordenador Acadêmico dos cursos Southern Hemisphere Space Studies Program-SH-SSP11/12 da ISU, em Adelaide, Austrália. Atualmente é palestrante na área de inovação e tecnologia espacial e membro convidado da Comissão Organizadora do Curso de Inverno de Introdução às Tecnologias Espaciais do INPE.

Link: https://youtu.be/83HG2_HTNjQ





Dia 19/08

Palestra 3: O Programa Espacial no INPE: presente e futuro[+]
Dr. Marco Antonio Chamon

Marco Antonio Chamon


Horário: 15h15

Resumo da Palestra:

Comemoramos, em 2018, os 30 anos de parceria Brasil-China no programa CBERS, de satélites sino-brasilieros de observação de recursos terrestres. No final de 2019, lançamos o satélite CBERS-04A, que já está operacional e cujas imagens serão usadas no monitoramento do desmatamento florestal.

No final deste ano de 2020 o satélite Amazonia 1 será embarcado para a base de lançamento Sriharikota Range (SHAR), na Índia. O que nos aguarda no futuro? Como o INPE se posiciona em relação a satélites de pequeno porte? O Programa Espacial Brasileiro e a indústria espacial brasileira estão preparados para o New Space? Satélites de grande porte estão fadados a desaparecer? Devemos fazer satélites ou comprar serviços? Como avançar na área espacial buscando benefícios para a sociedade, sustentabilidade da indústria, maior autonomia e avanços científicos e tecnológicos? A apresentação propõe algumas discussões sobre esses temas.



Resumo do Palestrante:

É graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1984), possui mestrado em Engenharia e Tecnologia Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1989) e doutorado em Eletrônica pela Ecole Nationale Supérieure de L'Aéronautique et de L'Espace - SUPAERO (1996). Foi coordenador do programa de satélites científicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Coordenador de Gestão Tecnológica e gerente da missão espacial SABIA-Mar (missão oceanográfica). Atualmente é Coordenador Geral Substituto de Engenharia e Tecnologia Espacial do INPE.

Link: https://youtu.be/L0EeGPvDiCo





Dia 20/08

Palestra 4: Status of the Galileo Solar Space Telescope (GSST)[+]
Dr. Luis Eduardo Antunes Vieira

Luis Eduardo Antunes Vieira


Horário: 09h00

Resumo da Palestra:

O Telescópio Espacial Solar Galileo é uma missão de fronteira do conhecimento para prover medidas precisas do campo magnético na fotosfera e camadas superiores da atmosfera solar, a ser proposta para a Agência Espacial Brasileira (AEB) no âmbito do esforço internacional para compreensão da evolução da Heliosfera, que é o ambiente espacial governado pelo Sol, onde a Terra e os planetas do Sistema Solar se encontram.

A atividade Sol é modulada pela evolução da estrutura do campo magnético da atmosfera solar. A variação desta estrutura magnética leva a mudanças graduais na atividade solar (Clima Espacial) bem como a erupções violentas (Tempo Espacial) que influenciam a Heliosfera como um todo. Em particular, a emissão solar afeta as componentes ionizadas e neutras da atmosfera da Terra, as quais têm impacto direto nas atividades humanas, desde agricultura até sistemas de alta tecnologia, incluindo voos espaciais com astronautas e plataformas espaciais (satélites).

O magnetismo solar é causado pelo transporte de matéria e campos de camadas internas do Sol para sua atmosfera. Embora tenha havido observações sistemáticas desde a invenção do Telescópio, as quais revelaram vários aspectos relacionados à evolução da atividade solar, ainda não há um entendimento completo da física dos processos que levam à variabilidade cíclica da atividade solar, ou das variações de longos períodos. As questões de fundo a qual a missão GSST quer abordar são: quais são os processos físicos ou processos de plasma fundamentais que atuam no Sol? Como funciona o dínamo solar? Quais sãos as contribuições relativas dos distintos processos físicos que levam ao aquecimento das camadas externas do Sol (da Cromosfera até a Coroa)? Quais são os efeitos da estrutura magnética nas camadas externas do Sol na evolução do sistema atmosfera-oceano, o qual é altamente acoplado? Qual a resposta do campo magnético e das partículas energéticas nas vizinhanças do nosso planeta, isto é, na região da Magnetosfera interna, devido a estruturas no vento solar?

Levando em consideração estas questões científicas em aberto, a proposta da missão Telescópio Espacial Solar Galileo é realizar observações com alta resolução espacial e temporal para caracterizar a evolução da estrutura magnética da Fotosfera, Cromosfera, região de transição e Coroa solares, e seus impactos no Geoespaço. Especificamente, a missão tem três objetivos: (1) contribuir para o entendimento da evolução da estrutura do campo magnético do Sol; (2) contribuir para a compreensão da influência do Sol no Clima da Terra; e (3) Contribuir para a compreensão do impacto do Sol sobre o Geoespaço.

A missão GSST é o ápice de uma estratégia de longo prazo da Divisão de Geofísica Espacial (DIDGE), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em 2014, a DIDGE formou um grupo de trabalho multidisciplinar para desenvolvimento de instrumentação para observação solar. O principal objetivo desta iniciativa é complementar os esforços da comunidade de física solar-terrestre no sentido de abordar as questões não respondidas sobre como nossa estrela, o Sol, funciona. Neste contexto, a Coordenação Geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas (CGCEA) do INPE, em colaboração com o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), fez uma solicitação formal à Coordenação Geral de Engenharia e Tecnologias Espaciais (CGETE) do INPE de um estudo de viabilidade para uma missão espacial para observação solar, a missão Telescópio Espacial Solar Galileo (GSST). O estudo conceitual da missão GSST foi realizado no Centro de Projeto Integrado de Missões Espaciais (CPRIME), de agosto a dezembro de 2017.

O escopo principal do estudo de viabilidade da missão GSST realizado no CPRIME foi prover soluções de sistemas conceitual para atender aos objetivos da missão, compreendendo os segmentos espacial e de solo, bem como a primeira avaliação do tempo de desenvolvimento, riscos e custos associados às soluções propostas. Da análise das opções (“trade-offs”) para os elementos da arquitetura da missão, foi identificado que três delas acarretariam impactos grandes na performance, custos, riscos ou tempo de desenvolvimento. A arquitetura da carga útil óptica, a órbita do satélite e a disponibilidade de estações de recepção para os downlink dos dados foram escolhidas como principais forçantes do sistema. Estes itens também foram relacionados à requisites críticos do sistema: precisão do apontamento do satélite, estabilidade do apontamento e alta taxa de aquisição dos dados científicos.

A implementação da missão GSST requererá forte colaboração com outros países para aquisição de know-how e para o possível provimento de hardware por parte deles. É importante salientar que as atividades de pesquisa especial no Brasil se beneficiaram fortemente de intercâmbios de pesquisadores e estudantes com outros países.

No final deste ano de 2020 o satélite Amazonia 1 será embarcado para a base de lançamento Sriharikota Range (SHAR), na Índia. O que nos aguarda no futuro? Como o INPE se posiciona em relação a satélites de pequeno porte? O Programa Espacial Brasileiro e a indústria espacial brasileira estão preparados para o New Space? Satélites de grande porte estão fadados a desaparecer? Devemos fazer satélites ou comprar serviços? Como avançar na área espacial buscando benefícios para a sociedade, sustentabilidade da indústria, maior autonomia e avanços científicos e tecnológicos? A apresentação propõe algumas discussões sobre esses temas.



Resumo do Palestrante:

Possui graduação em Física pela Universidade Federal de Santa Maria (1995), mestrado (1998) e doutorado (2002) em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2006) e pelo Max-Planck-Institut für Sonnensystemforschung (2009). Atuou como pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS/França) de 2009 à Agosto/2012. Tem experiência na área de Astronomia, com ênfase em Física Solar, atuando principalmente nos seguintes temas: simulações MHD do dínamo solar, modelagem da irradiância solar durante o Holoceno, modelagem do campo magnético solar, acoplamento energético vento solar - magnetosferas planetárias, previsão de tempestades magnéticas, e efeitos da variabilidade solar no clima terrestre. É o proponente e Principal Investigador da Missão Telescópio Espacial Solar Galileo (Galileo Solar Space Telescope Mission - GSST). A Missão GSST é um projeto na fronteira do conhecimento para prover medidas precisas do campo magnético na fotosfera e camadas superiores da atmosfera solar. O projeto faz parte do esforço internacional para compreensão da evolução da Heliosfera, que é o ambiente espacial governado pelo Sol, onde a Terra e os planetas do Sistema Solar se encontram.

Link: https://youtu.be/wCZWzueyc4I





Dia 20/08

Palestra 5: Política de Compras dos Projetos de Satélites Brasileiros: Caminho percorrido e a
percorrer[+]
Dra. Mônica Elizabeth Rocha de Oliveira

Mônica Elizabeth Rocha de Oliveira


Horário: 15h15

Resumo da Palestra:

A palestra apresenta as contratações dos programas de satélites do INPE como um instrumento de formação e capacitação de um setor industrial espacial no Brasil, apresentando aspectos históricos, estratégicos e resultados derivados desse processo.

Na sequência, aponta possíveis caminhos a percorrer no campo das contratações públicas para o setor, tomando como referência o percurso feito por países em desenvolvimento que tomaram uma decisão pela adoção de sistemas espaciais como solução para o desenvolvimento nacional.



Resumo do Palestrante:

Graduada em Engenharia Civil, Mestre em Engenharia de Produção e Doutora em Engenharia e Tecnologia Espaciais (Gerenciamento de Sistemas Espaciais). Em sua trajetória profissional no INPE, atuou na gestão dos contratos industriais dos Satélites CBERS 2B, 3, 4 e 04A e Satélite Amazonia-1. Atualmente, é responsável pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do INPE.

Link: https://youtu.be/t2M3cs1TQV4



Publicado Por: INPE
Última Modificação: Ago 13, 2020 14h41