Palestras

Dr. Christopher Shneider Cerqueira

Possui graduação em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Itajubá (2010), mestrado em Engenharia e Tecnologia Espaciais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2014) e doutorado em Engenharia e Tecnologia Espaciais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2018). O que eu pesquiso: Engenharia Simultânea, Engenharia de Sistemas baseada em Modelos, Pequenos Satélites, Interação Homem-Máquina, Interfaces Tangíveis, Realidade Aumentada, Internet das Coisas, Teoria de Grafos, Espaço 4.0 e Industria 4.0.

Resumo:

Apresentação das motivações, conceito de operação, atividades e arquitetura do desenvolvimento de um CubeSat em parceria com o E.U.A para estudo da formação e evolução de bolhas de plasma equatoriais.

Local:
Sala de Reuniões I - LIT - 1º andar

Rodrigo Britto Maria

Rodrigo é Engenheiro da área de Desenvolvimento Tecnológico da EMBRAER S.A. Rodrigo é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) com especialização em Gestão de Marketing e Mestre em Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais pelo INPE, onde propôs um ambiente de gerenciamento de dados e processos de simulação para sistemas espaciais.

Rodrigo iniciou sua carreira na EMBRAER em 1999, quando ingressou na equipe de Cargas e Aeroelasticidade, onde trabalhou com simulações pouso e taxi dinâmicos, bem como no gerenciamento de atividades de certificação de aeronaves. Participou do desenvolvimento da família de aeronaves E-Jets: EMBRAER 170, 175, 190 e 195. Em 2005, Rodrigo ingressou na equipe de CAE (Computer Aided Engineering) da área de Desenvolvimento Tecnológico e desde então tem trabalhado com a implementação e administração de novas Soluções CAE e SPDM (Simulation Process and Data Management) na EMBRAER. Ele foi responsável pela primeira implementação do SPDM na EMBRAER.

Resumo:

A análise estrutural de aeronaves é um processo que envolve vários engenheiros trabalhando simultaneamente para analisar detalhadamente todos os elementos estruturais de uma estrutura aeronáutica, bem como o comportamento da estrutura da aeronave como um todo. A fuselagem tem que ser decomposta em seus principais componentes, como seções de fuselagem, asas e superfícies de controle para permitir a distribuição das análises entre os engenheiros. Modelos de elementos finitos (MEF) são criados para cada componente principal e usados nas análises. Os principais componentes, como a asa, são ainda decompostos em suas partes constituintes, como as longarinas e nervuras, que são modeladas em detalhes usando MEFs de maior fidelidade. É um grande desafio gerenciar a evolução das modificações estruturais que surgem em conseqüência dessas análises. Mudanças de projeto devido aos resultados obtidos usando os MEFs de maior fidelidade têm que ser transferidos para os MEFs de menor fidelidade e uma montagem dos MEFs de toda a estrutura da aeronave precisa ser criada e analisada, usando as versões corretas de todos os MEFs das partes principais.

Esta apresentação mostra os resultados da solução implementada pela Embraer para superar esses desafios, utilizando a tecnologia de Simulation Process and Data Management (SPDM). A Embraer embarcou na jornada de SPDM há oito anos e, nos últimos anos, amadureceu vários aspectos de sua implementação de SPDM. A apresentação abrangerá as aplicações do sistema SPDM na área de análise estrutural da Embraer, com alguns processos de negócios representativos como exemplos, incluindo a geração e avaliação rápida de montagens de MEFs de aeronaves e a consolidação e padronização de vários métodos de simulação em toda a organização, tornando-os disponíveis na plataforma SPDM. Os principais responsáveis pelo aumento da eficiência das simulações e da rastreabilidade de dados na Embraer são os tópicos discutidos. Além disso, a abordagem que a Embraer adotou para introdução de novos processos de engenharia ao sistema SPDM é apresentada.

Os resultados da implementação do SPDM na Embraer são animadores, mostrando ganhos qualitativos e quantitativos de produtividade e gerenciamento de dados de engenharia. A padronização e automação de processos de engenharia e o gerenciamento de dados gerados por esses processos estão se tornando parte integrante de qualquer departamento de engenharia competitivo atualmente

Local:
Auditório Fernando de Mendonça - LIT - 2º andar

Dra. Márcia Alvarenga

Doutora em Direito Ambiental Internacional, com ênfase em Direito Espacial, pela Universidade Católica de Santos (2019). Investiga os impactos ambientais causados por pequenos satélites de baixa complexidade para propor regulamentações eficazes. Participou do Grupo de Pesquisa sobre os 50 anos do Direito Espacial na Academia de Direito Internacional de Haia, Holanda, em 2017, cursou Política e Direito Espacial na Universidade de Beihang, em Pequim, China, em 2016, e o módulo de especialização em Direito Internacional na Pontifícia Universidade Católica (PUC)/São Paulo, em 2015. Em 2012, fez parte da equipe do Space Studies Program realizado pelo Florida Institute of Technology (FIT) e pela NASA. É Analista em C&T do INPE, desde 2005. É membro da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial (SBDA) e do Painel Socioeconômico do Grupo de Trabalho Internacional sobre Governança dos Recursos Espaciais de Haia. Em 2018, passou a compor a delegação brasileira na reunião do Subcomitê Jurídico do COPUOS na ONU.

Resumo:

O Direito Espacial é composto por leis (tratados, convenções, declarações, princípios) que regem as atividades relacionadas ao espaço exterior, que devem ser conduzidas exclusivamente para fins pacíficos e em benefício de toda a humanidade. Seus cinco principais instrumentos são herança da Corrida Espacial, sendo o mais recente, o Tratado da Lua, de 1979. Nesta era de empreendedorismo espacial, é interessante revisitar tais instrumentos e verificar como eles abordam os atuais anseios da Ciência e da Tecnologia Espaciais. A palestra fará uma exposição geral sobre os princípios do Direito Espacial e apresentará os temas que desafiam uma legislação que ficou "parada no tempo".

Local:
Auditório Fernando de Mendonça - LIT - 2º andar

Artur Matuck

Artista, Professor livre docente nos Programas de Relações Públicas e Turismo e na Pós Graduação em Artes Visuais (PPGAV) ambos na ECA/USP.

Fabiane M. Borges

Psicóloga, Artista, Curadora, Pesquisa a a intersecção entre Arte/Ciência/Tecnologia. Faz Pós doutorado na ECA/USP. Conduz o projeto SACIE (Subjetividade / Arte / Ciências Espaciais) - uma plataforma de pesquisa e residências artísticas no ETE/INPE.

Resumo:

Alterciência no Horizonte do Possível
Crítica à produção científica a partir de 4 atos: Ficção / Interpretação Ficcional / Arte Visionária / Cosmogênesis. Ciência vista a partir da perspectiva da Arte.

Arte Espacial
Apresentação panorâmica sobre a relação entre Artes Visuais e Engenharia e Tecnologia Espacial a partir da perspectiva de residências artísticas em programas espaciais como ESA/ESO/NASA,INPE, etc.

Local:
Auditório Fernando de Mendonça - LIT - 2º andar