Você está aqui: INPE / Comunicação e Comunidade / Sala de Imprensa / Leia na íntegra

Notícia

INPE apresenta estudos sobre ozônio na Convenção de Viena

por INPE
Publicado: Set 14, 2005
Compartilhamento no FacebookCompartilhamento no Twitter

São José dos Campos-SP, 14 de setembro de 2005

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, estará presente na próxima Convenção de Viena, na Áustria, que acontece de 19 a 21 de setembro. O evento, que reúne os países que participam do Protocolo de Montreau, nesta edição também comemora os 20 anos de monitoramento mundial da camada de ozônio. O pesquisador e fundador do Laboratório de Ozônio do INPE, Dr. Volker Kirchhoff, que desde 1985 dedica seus estudos  a esta área, é um dos convidados do evento.

O Brasil é signatário do Protocolo de Montreau - documento de 1985, em que diversos países se comprometem a controlar a emissão industrial de gases nocivos à camada, como os CFCs. Dra. Neusa Paes Leme, pesquisadora do INPE, irá apresentar na Convenção de Viena um relatório científico com resultados da colaboração do Laboratório de Ozônio do Instituto, que está completando 20 anos.

"O Brasil tem feito um excelente trabalho, e nossa participação em Viena atesta a estrutura que o Brasil possui no estudo do ozônio. O último relatório oficial, elaborado pelo grupo de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, mostrou que a emissão industrial de CFCs no país está controlada", afirma Dra. Neusa.

Durante a Convenção, serão homenageados 16 cientistas que iniciaram as pesquisas sobre ozônio antes de o Protocolo de Montreau ser assinado. Dentre eles o mexicano Mário Molina, ganhador do Nobel de Química em 1995, pelo descobrimento da influência dos gases CFCs na destruição do ozônio.


Logo INPE © Todas as matérias e imagens poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.