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Reuniões discutem subsistemas do CBERS-3 e 4

por INPE
Publicado: Jan 26, 2005
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São José dos Campos-SP, 26 de janeiro de 2005

O INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, iniciou este mês as reuniões preliminares com representantes de empresas que participarão da fabricação de subsistemas dos satélites CBERS-3 e CBERS-4 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). No dia 21, foram discutidos os Aspectos Gerais da Contratação do Subsistema Estrutura dos CBERS-3 e CBERS-4 e do Subsistema Câmera MUX.

As reuniões são coordenadas pelo gerente geral do Programa CBERS, Leonel Fernando Perondi, e contam com a participação dos responsáveis pelos diversos segmentos do Programa CBERS. A empresa Fibraforte, responsável pelo Subsistema Estrutura, esteve representada por Jadir Nogueira e Lauro Benassi. A empresa Cenic, também responsável pelo mesmo Subsistema, foi representada por Francisco Dias e Ralph Correa, e a Opto Eletrônica, que cuidará do Subsistema Câmera MUX, por Mario Stefani.

No dia 26, foram discutidos os Aspectos Gerais da Contratação do Subsistema de Coleta de Dados, com a presença de Wagner Ortega Guedes e Jorge Hidemi Ohashi, representando a Omnisys, e do Subsistema de Suprimento de Energia Elétrica, com a empresa Aeroeletrônica, representada por Vitor Jaime Neves. Ainda esta semana deve ocorrer a última reunião dessa etapa, com a empresa Neuron, para discutir o Subsistema de Antenas.

O desenvolvimento e lançamento dos satélites CBERS-3 e CBERS-4, com características mais avançadas que as do CBERS-1 e CBERS-2, foi definido em acordo assinado em novembro de 2002, dando prosseguimento à cooperação sino-brasileira para o desenvolvimento conjunto de satélites de observação da Terra, iniciada em 1988. O lançamento do CBERS-3 está previsto para 2008 e o do CBERS-4, para 2010.

O primeiro satélite resultante dessa cooperação, o CBERS-1, foi lançado em outubro de 1999, a partir da base de Taiyuan, na China, e operou até agosto de 2003. O segundo satélite, o CBERS-2 - uma réplica do CBERS-1 - foi lançado em outubro de 2003 e opera com total êxito.

Enquanto que na cooperação relativa aos satélites CBERS-1 e CBERS-2 as participações brasileira e chinesa foram de 30% e 70%, respectivamente, no novo acordo a participação brasileira foi ampliada para 50%, igualando a nossa responsabilidade à do lado chinês. O investimento do lado brasileiro para os CBERS-3 e CBERS-4 será da ordem de US$ 150 milhões.



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