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Nave espacial chinesa conta com o apoio do INPE

por INPE
Publicado: Nov 01, 2011
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São José dos Campos-SP, 01 de novembro de 2011

Imagem Nave espacial chinesa conta com o apoio do INPE

Estação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em Alcântara, no Maranhão, está dando suporte à missão da espaçonave chinesa Shenzhou-8, lançada nesta segunda-feira (31). Por solicitação do CLTC (China Satellite Launch and Tracking Control), o Centro de Rastreio e Controle de Satélites (CRC) do INPE acompanha as operações da Shenzhou-8 até 6 de novembro.

“Aproximadamente duas horas e meia após seu lançamento a Shenzhou-8 passou pela primeira vez sobre a Estação de Alcântara. Todas as operações previstas foram executadas com perfeição”, informa Pawel Rozenfeld, chefe do CRC/INPE.
 
A  Shenzou-8 é uma nave espacial recuperável e não tripulada que realizará experimento de aproximação e acoplamento (rendevous and docking) com a espaçonave Tiangong-1, em órbita há um mês.

“Foram realizados durante este ano vários testes, treinamentos e ensaios entre o Centro de Controle de Xi'an e a Estação de Rastreio e Controle de Alcântara, como preparação ao lançamento da Shenzhou-8”, explica Pawel Rozenfeld. 

Já está acordado entre o INPE e o CLTC o apoio, em 2012, às missões Shenzhou-9 e Shenzhou-10, uma delas tripulada.

CRC/INPE

O Centro de Rastreio e Controle de Satélites (CRC) realiza a operação em órbita dos satélites desenvolvidos pelo INPE ou em cooperação com instituições estrangeiras. O Centro está capacitado, ainda, a dar suporte às missões espaciais de terceiros. É composto pelo Centro de Controle de Satélites (CCS) em São José dos Campos (SP), pela Estação Terrena de Cuiabá (MT), pela Estação Terrena de Alcântara (MA), bem como pela rede de comunicação de dados e voz que conecta os três locais. 

O CRC/INPE mantém parcerias internacionais e atua na continuidade da operação do satélite científico francês Corot, ao mesmo tempo em que realiza o controle e a recepção de dados dos satélites brasileiros SCD-1 e 2 e se prepara para a operação do sino-brasileiro CBERS-3 e do brasileiro Amazônia-1.


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