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Com apoio da tecnologia brasileira, Congo avança no monitoramento de florestas para REDD

por INPE
Publicado: Ago 02, 2011
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São José dos Campos-SP, 02 de agosto de 2011

Imagem Com apoio da tecnologia brasileira, Congo avança no monitoramento de florestas para REDD

A República Democrática do Congo adotou a tecnologia brasileira de monitoramento desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que oferece seu sistema baseado em satélites a países interessados em cuidar de suas florestas. O objetivo é utilizar os resultados do monitoramento na implantação de políticas nacionais para REDD - Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação em Países em Desenvolvimento.

O país africano é o segundo no mundo com maior cobertura de florestas tropicais. Em primeiro está o Brasil, que possui em seu território grande parte da Amazônia, a maior floresta tropical do planeta.

O sistema operacional para monitoramento de florestas do Congo deve ser lançado durante a COP 17, na África do Sul. O sucesso de políticas relacionadas a REDD depende da capacidade dos países em medir e comprovar a veracidade de suas informações sobre florestas, algo que o Brasil, através do INPE, realiza há vários anos.

O INPE oferece a capacitação técnica necessária ao monitoramento para REDD por meio de parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Os cursos são realizados em Belém, onde o INPE instalou um verdadeiro centro internacional de difusão de tecnologia de monitoramento por satélite de florestas tropicais. Lá, técnicos estrangeiros aprendem a utilizar o TerraAmazon, o sistema desenvolvido pelo Instituto para seus programas de monitoramento, como PRODES e DETER.

“A República Democrática do Congo é o primeiro a adotar nosso sistema operacional, entre os países que foram capacitados a utilizar esta tecnologia. Estamos capacitando técnicos de várias partes do mundo e estão previstos mais cursos para a Bacia do Congo, além da América Latina e Ásia, de maneira que todos os principais países com florestas tropicais possam ser capacitados”, conta Cláudio Almeida, chefe do Centro Regional da Amazônia (CRA) do Instituto, o INPE Amazônia.

Em setembro, uma nova equipe da República Democrática do Congo virá para mais um treinamento em Belém, do qual também devem participar técnicos de Papua Nova Guiné e Vietnã.





Prédio do INPE Amazônia, em Belém, onde técnicos estrangeiros aprendem a monitorar florestas por satélites


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